Game of Thrones da HBO. Imagem: Divulgação/HBO

Game of Thrones: o legado da série e a comunidade de fãs

Galeria de artes inspiradas na série, site com conteúdo extra, recorde de doação de sangue, biscoito, anúncios, mesmo após o fim da série, o legado de experiências aumenta com o lançamento de novas cervejas comemorativas de aniversário e da primeira convenção oficial de fãs

A série Game of Thrones na HBO foi ao ar entre 2011 e 2019, baseada no livro homônimo de George R. R. Martin. Foi assistida em mais de 207 países e territórios e,  ao longo de suas oito temporadas, o programa se tornou uma das maiores e mais icônicas séries da história da televisão.  O sucesso nas telas gerou mais de 33 milhões de espectadores por semana. 

Junto aos fãs e à comunidade que se criou, muitas ações de marketing potencializaram o sucesso de GOT. Para acompanhar um público fiel e engajado, a HBO criou diversas ações para a comunidade.

O “Aniversário de Ferro”, em abril de 2021, marcou dez anos desde o primeiro episódio chegou às telas de televisão.

Chris Spadaccini, vice-presidente executivo e presidente de marketing da HBO, mencionou em entrevista ao Digital Marketing Institute que “a base das iniciativas da rede foi baseada na entrega de promessas (semelhante aos Lannisters sempre pagando suas dívidas). E esse compromisso com a autenticidade transparece na narrativa da marca”.

Em entrevista para a Variety, declarou: “Sentimos uma enorme responsabilidade em comemorar aquele que é indiscutivelmente um dos maiores programas de TV já feitos, que consolidou seu lugar na cultura popular”.

“É realmente um dos últimos eventos monoculturais remanescentes, onde tenho a sensação de que o mundo estará assistindo em tempo real porque eles não querem ficar de fora”, observou ele. “Nesse aspecto, é mais parecido com uma Copa do Mundo do que apenas um programa de TV.”

#BleedforTheThrone: Ação de doação de Sangue

Game of Thrones: Bleed for the Throne. Ação de doação de sangue.

Game of Thrones: Bleed for the Throne. Ação de doação de sangue.
Game of Thrones: Bleed for the Throne. Ação de doação de sangue.

Campanha experimental criada pelos organizadores do festival South By Southwest (SXSW) de Austin, Texas, os fãs do GoT foram convidados a entrar em um cenário envolvente que lhes permitiu reviver momentos lendários quando os personagens do show literalmente sangraram pelo trono. A obra imersiva incluiu 80 performers, 100 páginas de personagens com script e 62 páginas de pontuação personalizada, sendo um sacrifício, o evento aproveitou a hashtag #ForTheThrone para encorajar os fãs a se comprometerem a doar sangue ao Red Cross Americano. 350.000 fãs foram doar sangue, encadeando uma segunda leva de doadores de sangue após a viralização da ação nas redes sociais.

Site: Beatiful Death

HBO mostrou a recriação de Robert Ball das mortes mais icônicas em Game of Thrones. Divididas por episódios e organizadas por temporadas.

Tumblr: galeria de artistas que criaram artes inspiradas em Game of Thrones

Tumblr: galeria de artistas que criaram artes inspiradas em Game of Thrones
Tumblr: galeria de artistas que criaram artes inspiradas em Game of Thrones

Curadoria da HBO com fanarts (artes de fãs) compondo a Game of Thrones Exhibit.

Game of Thrones no Twitter

Durante o programa, campanhas e conversas em tempo real com a audiência: o Twitter foi utilizado como mídia de divulgação e espaço de comentários em tempo real, com campanhas como #RoastJoffrey, #CatchDragon e #TakeTheThrone.

A série se tornou um dos assuntos mais comentados em todo o mundo na internet. Em 2019, de acordo com o próprio Twitter, foram mais de 5 milhões de tweets entre as 19h do dia 14 de abril de 2019 e as 3h de do dia 15 de abril, o Brasil ficou atrás apenas dos Estados Unidos.

O auge dos comentários foi quando Samwell Tarly revelou detalhes sobre os pais de Jon Snow. 18 dos 19 assuntos em tendência mundial foram sobre Game of Thrones.

A família Stark foi a casa mais citada pelos usuários, com 52,9% das menções. Em seguida apareceram as casas Targaryen (24,6%) e Lannister (12%). 25% dos tweets coletados citaram personagens. Dentre eles, Daenerys Targaryen liderou com 31,6%,  Jon Snow – 21,7%, Bran Stark – 19,4%, Arya Stark – 14,9%, Jaime Lannister – 12,4%.

Aplicativo HBO Inclusion: lançado durante a série para garantir acessibilidade na última temporada

“Na HBO temos a missão de contar histórias que oferecem entretenimento de qualidade e que também levantem debates sobre temas importantes da atualidade. Nosso conteúdo representa uma diversidade enorme de pessoas e situações e, por isto mesmo, queremos torná-lo acessível para cada vez mais gente”, diz Flavia Vígio, vice-presidente de comunicação corporativa da HBO Latin America. “E para isto não haveria momento mais propício para o lançamento que o da tão aguardada temporada final de GAME OF THRONES.”

“A tecnologia utilizada no HBO Inclusion foi desenvolvida pela Universidade Carlos III de Madri, na Espanha, e pela WhatsCine, e tem o objetivo de ampliar o acesso de pessoas com deficiência ao universo audiovisual, para que elas possam desfrutar com autonomia e sem necessidade de interferência na experiência de outros espectadores”, conta o site “Séries em Cena”.

Oreo Especial Game of Thrones

Cookies de chocolate Oreo com relevos de Game of Thrones que representam a Casa Lannister, a Casa Targaryen, a Casa Stark e o Rei da Noite sob o nome #ForTheThrone.

Bud Knight: Epic

Game of Thrones X Bud Light Super Bowl LIII. Comercial do SuperBowl de 2019 da cerveja Bud Light em parceria com HBO virou o “Bud Knight”, um cavaleiro em comemoração ao último ano da série.

As ações não terminaram mesmo após o fim da série. 

2021: cerveja comemorativa de 10 anos da série

O lançamento ocorreu em 17 de abril de 2021 no aniversário de 10 anos. Warner Bros Consumer Products criou a linha de cerveja série com a empresa dinamarquesa de cerveja artesanal Mikkeller. 

“Desde o início, as colaborações têm sido um dos elementos-chave no universo ds Mikkeller e são uma das coisas que mais nos divertimos e amamos. Fizemos muitos deles, mas este é sem dúvida o maior até agora, e estamos extremamente orgulhosos e felizes por esta oportunidade”. Disse Mikkel Bjergsø, fundador e diretor criativo da Mikkeller, em comunicado.

O primeiro, Iron Anniversary IPA, foi lançado em abril. Em outubro de 2021, Mikkeller e Warner Bros. anunciaram as próximas três cervejas. Night King Double IPA, Ghost Visions Lager e Castle Black Stout são “baseados em lugares e personagens centrais do universo da série, destinados a celebrar e homenagear o norte coberto de neve… com base no aviso ‘O inverno está aqui’.

Como as cervejas são lançadas até o inverno, e o inverno desempenha um papel significativo em Game of Thrones, faz sentido encontrar inspiração para as cervejas no mundo congelado e escuro de Westeros”, afirmou Mikkel Bjergsø.

A proposta é de que, mesmo que não hajam novos episódios, tenham-se novos motivos para comemorar e lançamentos que não terminam após o fim das temporadas, prolongando a experiência.

2022: convenção oficial de fãs de Game of Thrones

A convenção oficial de fãs promete “oferecer aos fãs uma oportunidade única de explorar Westeros e além em um nível totalmente novo. E com a aguardada série House of the Dragon da HBO Original, a prequela de Game of Thrones, que chega em 2022, há muito o que comemorar e esperar ansiosamente.

De painéis de talentos, oportunidades de fotos, concursos de cosplay e curiosidades a compras de mercadorias exclusivas em um show interativo, os fãs também terão uma variedade de opções à la carte para escolher. As opções à la carte incluem encontros com talentos, sessões de autógrafos de talentos, painéis exclusivos, uma festa dançante organizada pelo convidado especial, DJ Kristian Nairn (“Hodor”) e muito mais.”

*Com informações Variety, Food and Wine e releases de comunicações da HBO divulgados na imprensa.

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Inteligência de dados e conceitos de Business Intelligence e Marketing. Imagem: Reprodução/Free Pik

Métricas de vaidade: o que são e como ter métricas valiosas

O que são métricas de vaidade?

Métricas de vaidade são métricas que não são relevantes ao negócio ou produto e até mascaram os verdadeiros objetivos. São números que representam evoluções sem aplicação e que inflam o negócio. As métricas de vaidade possuem utilidade, só não devem ser a prioridade digital.

Como por exemplo saber o número de seguidores, que não representa o total de vendas de uma loja. Para a loja, o mais importante é realizar vendas e divulgar os seus produtos, enquanto o total de seguidores é secundário. 

A grande questão das métricas de vaidade é que elas muitas vezes são mais valorizadas do que as métricas que representam o objetivo real daqueles perfis na internet.

O que são métricas acionáveis?

Métricas acionáveis, pelo contrário, representam algo que é analisado e guia as decisões do perfil ou do negócio. Se por exemplo um comerciante vê que suas vendas oscilam, essa métrica irá ajudá-lo a guiar como fazer melhores vendas e aonde ele precisa melhorar para aumentar o número de compras.

Um exemplo de métricas acionáveis é a finalização do carrinho de vendas. Caso hajam mais finalizações na página do site, isso quer dizer que o consumidor conseguiu realizar o objetivo daquele e-commerce, que é efetuar a venda. Caso o volume de visualizações seja baixo, mas o volume de vendas seja alto, a proporção de audiência qualificada é boa e ter menos visualizações não será um problema, pois a conversão será alta e positiva.

Quais são as métricas de vaidade mais comuns?

Curtidas, comentários, visualizações, compartilhamento; total de seguidores ou de fãs; total de visualizações no site, são alguns exemplos. Lembrando que elas serão de vaidade caso não estejam de acordo com o objetivo de negócio – se para um e-commerce é vender, se para o pequeno empreendedor também, as métricas podem ser menos valorizadas que a venda efetuada.

Como evitar métricas de vaidade?

Estabelecer quais são os principais objetivos da sua presença digital. As métricas contextualizadas auxiliam a guiar se o seu objetivo está sendo realizado ou não. É como quando temos um guia, uma espécie de bússola, para tomar decisões a partir das métricas escolhidas.

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O que é dataismo?

Digital Hangover, a ressaca digital

Digital Hangover é a adaptação do termo “social hangover”, a ressaca social, para o universo digital. Ela ocorre pelo excesso de informação, ações digitais, telas ligadas, aplicativos usados, tempo online utilizado ou até o suposto mau uso das redes enquanto está online. Vergonha própria ou vergonha alheia. Seja por si ou pelos outros, causa vergonha e arrependimento devido ao uso das redes e outras evidências online de comportamento embaraçoso. 

Association of National Advertisers-established (ANA) lista alguns acontecimentos que geram a sensação de ressaca:

  • Como nos sentimos em relação aos nossos corpos: À medida que a fadiga do consumidor aumenta em relação às mensagens positivas do corpo e a confiança na aparência permanece baixa, exploramos o aumento da neutralidade corporal e o que isso significa para as marcas.
  • Como nos sentimos em relação aos nossos amigos e seguidores: A “arrumação” digital está em alta. Despertar a alegria nas redes sociais significa criar um universo online que o sirva no momento. Mergulhamos em como as marcas podem ser a força positiva que os consumidores desejam ver em seus feeds sociais.
  • Como nos sentimos sobre o mundo ao nosso redor: à medida que nos aproximamos de eleições, estamos vendo uma mudança no tom de muitas das maiores vozes políticas e descobrindo como as marcas podem ser um alívio conforme nos aproximamos do pico do estresse político.

Em tempos de tanto uso de câmeras, reuniões, memes, informação rápida e nem sempre útil jogada em nossas telas, o sentimento de ressaca pode aparecer com frequência. O lado positivo é que pode ser evitado, especialmente no final de semana, cuja maioria das pessoas não utiliza para trabalho, pode auxiliar a fazer um detox digital. Outras ações podem ser aproveitar melhor o tempo online com menos informações em excesso, ou posts e comentários que não precisam ser ditos, para não gerar cansaço ou arrependimento depois.

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TIME Magazine: capa sobre deletar Facebook

Facebook na TIME Magazine e as investigações da rede

A nova edição da Time Magazine (07 de outubro/2021) mostra a foto de Mark Zuckerberg com um aviso de “Deletar Facebook?”.

A revista debate como o Facebook atuou na divulgação de fake news distribuídas na plataforma, como o Facebook fez os jovens se sentirem mal em relação aos seus corpos, o cumprimento das leis e questiona se seria este o momento de deletá-lo.

TIME Magazine: capa sobre escândalos do Facebook
TIME Magazine: capa sobre escândalos do Facebook

Fake News

A mudança no algoritmo do Facebook em 2018, apresentada como uma forma de aumentar as “interações sociais significativas” na plataforma, na verdade teria incentivado publicações polarizadas e inverossímeis.

Frances Haugen, ex-funcionária, disse que “O Facebook enganou repetidamente o público sobre o que suas próprias pesquisas revelam sobre a segurança das crianças, a eficácia de seus sistemas de inteligência artificial e seu papel na disseminação de mensagens divisivas e extremas”. 

Crianças e adolescentes

Estudo interno que descobriu que o Instagram fez 32% das adolescentes se sentirem mal com seus corpos.

“Não se trata simplesmente de certos usuários de mídia social ficarem zangados ou instáveis, ou sobre um lado se radicalizar contra o outro; trata-se de escolher o Facebook a crescer a todo custo, tornando-se uma empresa de quase um trilhão de dólares ao comprar seus lucros com a nossa segurança”, complementa Haugen. 

A resposta do Facebook

A diretora de comunicações políticas do Facebook, Lena Pietsch, sugeriu que as críticas de Haugen eram inválidas porque ela “trabalhou na empresa por menos de dois anos, não tinha subordinados diretos, nunca compareceu a uma reunião de ponto de decisão com executivos de nível C – e testemunhou mais de seis vezes para não trabalhar no assunto em questão. ”.

“Eu estive lá por mais de 6 anos, tive vários subordinados diretos e conduzi muitas reuniões de decisão com executivos de nível C, e acho que as perspectivas compartilhadas sobre a necessidade de regulamentação algorítmica, transparência de pesquisa e supervisão independente são inteiramente válidas para debate ,” escreveu no Twitter. “O público merece melhor.”

O futuro do Facebook

A TIME ainda revela que o Facebook já parece estar reavaliando as decisões, conduzindo análises de reputação de novos produtos para avaliar se a empresa pode ser criticada ou se suas características podem afetar negativamente as crianças. “Qualquer que seja a direção futura do Facebook, está claro que o descontentamento está fermentando internamente. O vazamento de documentos e depoimentos de Haugen já gerou pedidos de regulamentação mais rígida e melhorou a qualidade do debate público sobre a influência da mídia social.

Em uma postagem endereçada à equipe do Facebook na quarta-feira, Zuckerberg colocou sobre os legisladores o ônus de atualizar as regulamentações da Internet, particularmente relacionadas a “eleições, conteúdo prejudicial, privacidade e concorrência”.

Mas os verdadeiros impulsionadores da mudança podem ser os funcionários atuais e antigos, que têm uma compreensão melhor do funcionamento interno da empresa do que qualquer pessoa – e com maior potencial de prejudicar o negócio.” complementa Eloise Barry / Londres e Chad de Guzman / Hong Kong para a TIME.

Resenha: Dez argumentos para você deletar agora as suas redes sociais

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