Monetização de podcasts: popular no Brasil, oferece opções aos criadores

Monetização de podcasts: como acontece? O uso de serviços de streaming de música e a audiência de podcasts estão em alta. Segundo o estudo do DataReportal de 2023, os podcasts estão entre os três principais tipos de conteúdo de áudio preferidos globalmente, superando CDs e vinil. Mais de 21% dos usuários ativos da internet no mundo ouvem podcasts semanalmente, dedicando em média 1 hora e 2 minutos por dia a esse tipo de conteúdo.

Popularidade dos podcasts no Brasil e no mundo

Os brasileiros são líderes na audiência de podcasts, com quase 43% dos usuários de internet em idade ativa ouvindo pelo menos um podcast nos últimos sete dias, conforme dados da GWI. A Indonésia aparece em segundo lugar, com mais de 40% de ouvintes semanais, enquanto México, Suécia e África do Sul têm uma audiência superior a 30%.

Como monetizar um podcast?

Lúcio Flávio Aleixo Filho, fundador do Estúdio 767 em Belo Horizonte, destaca que é possível ganhar dinheiro com podcasts, mas requer estratégia. Segundo ele, muitos criadores de conteúdo, mesmo com uma audiência fiel, não sabem como transformar seu trabalho em fonte de renda.

 “Conhecer as diversas formas de monetização é essencial para o crescimento [financeiro] do seu podcast”, afirma Lúcio Flávio Aleixo Filho. 

Estratégias de monetização

Lúcio Flávio aponta três principais estratégias de monetização: patrocínios, programas de doações e merchandising. Ele ressalta a importância de entender o público-alvo e criar conteúdos de valor, mas enfatiza que o segredo do sucesso financeiro está em adotar estratégias eficazes de monetização.

Patrocínios

Uma forma comum de monetizar podcasts é por meio de patrocínios. Criadores podem estabelecer parcerias para anunciar produtos ou serviços durante os episódios.

 “É crucial que o podcast tenha uma identidade bem definida para atrair patrocinadores que vejam seus ouvintes como consumidores potenciais”, explica Lúcio Flávio Aleixo Filho.

Crowdfunding

Outra estratégia é o crowdfunding, onde a audiência faz doações voluntárias através de plataformas como Patreon. 

Isso beneficia tanto o produtor quanto os ouvintes, que podem receber conteúdos exclusivos como acesso antecipado a episódios, bônus e brindes.

Em outras palavras

A monetização de podcasts vai além do conhecimento e passa por estratégia e inovação. Compreender as formas de monetização são necessários para quem deseja lucrar com o formato. 

Para transformar um podcast em uma fonte de renda, Lúcio Flávio recomenda expandir o alcance usando plataformas populares como Spotify e Apple Podcasts, além do YouTube. Ele sugere a criação de videocasts, combinando áudio e vídeo, como uma forma eficaz de atrair mais audiência.

De acordo com Flávio, para manter a rentabilidade, é importante que os criadores de conteúdo estejam sempre atualizados e abertos a explorar novas oportunidades de monetização, informa que: 

“O criador de conteúdo precisa estar sempre disposto a inovar para realmente transformar seu podcast em um negócio rentável” (Lúcio Flávio Aleixo Filho).

Mais sobre o Estúdio 767

Fundado em 2018, o Estúdio 767 começou com um único estúdio multiuso para gravações de podcasts, vídeoaulas e transmissões ao vivo. A pandemia impulsionou a ampliação do negócio, focando em tecnologia e infraestrutura para produção audiovisual. 

Atualmente, o Estúdio 767 possui sete novos estúdios, incluindo dois exclusivos para podcasts, um multiuso com vista panorâmica para a Savassi e quatro estúdios de vídeo, além de um coworking. A expansão, que envolveu um investimento de cerca de R$ 500 mil, trouxe ao estúdio 300 metros quadrados de infraestrutura de ponta, consolidando sua posição no mercado de produção de áudio e vídeo.

Mais sobre Lúcio Flávio Aleixo Filho

Lúcio Flávio Aleixo Filho, fundador do Estúdio 767, é um empreendedor com formação em Administração de Empresas pela Mercer University e um Mestrado em Administração pela University of Saint Mary. Ele acumulou vasta experiência internacional, fundando uma franqueadora nos EUA em 2002 e, após retornar ao Brasil em 2007, criando uma rede de lojas de varejo. Lúcio também atuou como consultor de franquias, ajudando mais de 50 negócios a se tornarem franqueadores.

Para continuar a conversa

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