Marketing de influenciadores: dados do mercado

Marketing de influenciadores: panorama das marcas, dados e estatísticas.

Marketing de influenciadores ou influencer marketing é composto de ações promocionais que utilizam influenciadores.

Por influenciador se entendem pessoas famosas online ou offline, que possuem relevância em seu nicho. Podem ser identificados por seu engajamento, seu volume de seguidores ou por terem construído uma comunidade, por exemplo. É um dos segmentos que mais cresce no marketing atualmente. Alguns dados sobre essa indústria:

De acordo com o Influencer Marketing Hub, uma das melhores maneiras de ver o crescimento do marketing de influenciadores nos últimos anos é comparar o tamanho estimado do mercado da indústria a cada ano:

  1. Cresceu de US$ 1,7 bilhão em 2016 para US$ 9,7 bilhões em 2020. 
  2. Movimentou US$ 13.8 bi em 2021.
  3. Projeção de US $ 16,4 bi em 2022.

Em 2016 (os dias distantes do marketing de influenciadores), imaginamos que a indústria valesse US$ 1,7 bilhão. Desde então, tem crescido rapidamente a cada ano. Estimamos que houve um aumento de pelo menos 50% a cada ano. Isso significa que o crescimento do marketing de influenciadores no ano atual, de 2019 a 2020, viu o tamanho estimado do mercado aumentar de US$ 6,6 bilhões em 2019 para US$ 9,7 bilhões em 2020. Estamos nos aproximando rapidamente de um tamanho de mercado de US$ 10 bilhões.

  1. A maioria das marcas escolhe o Instagram para campanhas. A taxa de engajamento é maior nessa rede social.

O CreatorIQ comparou benchmarks médios de taxa de engajamento em quatro tamanhos principais de canais no Instagram, YouTube, Facebook e Twitter e confirmou os mesmos dados do Influencer Marketing Hub, de que influenciadores menores têm melhores níveis de engajamento do que os maiores. As taxas dos mega-influenciadores são baixas particularmente no Twitter (com apenas 0,008% de engajamento e no Facebook (0,01% de engajamento) enquanto o engajamento no Instagram é maior (entre 0.7% a 4.4%), sendo o maior motivador para as marcas usarem o Instagram para seu marketing de influenciadores.

  1. Social Commerce tem previsão de 2.900 bilhões de dólares até 2026.

Mais sobre a pesquisa e outros dados

O Influencer Marketing Hub lançou o Influencer Marketing Benchmark Report 2020, resultado de pesquisa com 4.000 agências de marketing, marcas e outros profissionais do setor para reunir suas perspectivas sobre o estado do marketing de influenciadores em 2020. 34% dos entrevistados se consideram marcas (ou representantes de marcas). 

31% trabalham em agências de marketing (incluindo aquelas especializadas em marketing de influenciadores) e 4% são agências de relações públicas. Os 29% restantes representam uma ampla gama de ocupações e setores. 

70% dos entrevistados se concentram no setor B2C, com os 30% restantes realizando campanhas para empresas da área B2B. Isso mostra um ligeiro aumento na proporção de pessoas engajadas no marketing B2C (e uma diminuição correspondente no B2B) em relação ao ano passado, embora a diferença seja insignificante. 

A vertical mais popular representada é Moda e Beleza (24% dos entrevistados), seguida por Viagem e Estilo de Vida (13%), Saúde e Fitness (12%), Jogos (7%), Esportes (5%) e Família, Paternidade & Casa (5%).

 Os 31% restantes, agrupados como Outros, abrangem todas as outras verticais imagináveis. Devido ao tamanho de nossa amostra de pesquisa, as proporções de cada indústria vertical representada aqui provavelmente serão representativas dos usuários de marketing de influenciadores em geral. 

45% dos entrevistados vieram dos EUA, 16% da Europa, 12% da Ásia (APAC), 5% da África, com 15% representando o ROW (Resto do Mundo). A maior parte veio de organizações relativamente pequenas, com 40% representando empresas com menos de dez funcionários. 22% dos entrevistados eram de empresas com 10 a 50 funcionários, 14% de 50 a 100, 13% de 100 a 1.000 e 10% de grandes empresas com mais de 1.000 funcionários.

Profissional de Digital Business e Business Intelligence, com foco em Consumer Insights, Trends e Cultural Research. Pesquisa e trabalha criando estratégias baseadas em dados online e offline. Criadora do Dataísmo. Formada em Marketing e pós-graduanda em Digital Business na USP.

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