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Pop em 2023: gênero é líder global na música. Foto: Taylor Swift na The Eras Tour. Foto do Instagram Taylor Swift

Pop em 2023: gênero é líder global na música

O pop em 2023 continuou liderando e foi o gênero mais popular do mundo, dentre os mais de 700 gêneros identificados pelos ouvintes. 

A pesquisa, conduzida pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica entre agosto e outubro de 2023 em 26 países, ouviu mais de 43.000 pessoas com idades entre 16 e 64 anos. Os dados foram coletados de forma a representar nacionalmente cada país. A metodologia adotada garantiu uma amostragem robusta e representativa, permitindo uma análise precisa do comportamento dos consumidores de música em escala global.

Além disso, os gêneros e subgêneros locais estão cada vez mais em alta. Segundo pesquisa da IFPI, 57% das pessoas consideram importante acessar música de qualquer lugar do mundo, sendo esse percentual ainda maior (65%) entre os jovens de 16 a 24 anos. Em média, os fãs exploram mais de oito gêneros musicais diferentes.

Música é considerada parte importante na vida das pessoas

A música não é apenas uma forma de entretenimento; também desempenha um papel fundamental na saúde mental e bem-estar. De acordo com os resultados da pesquisa, 71% dos entrevistados afirmam a importância da música em suas vidas, enquanto 78% destacam seu papel na relaxamento e no enfrentamento do estresse. Esse aspecto ressalta a importância da indústria musical não apenas como um negócio lucrativo, mas também como um meio de enriquecer a vida das pessoas e promover seu bem-estar emocional.

Apesar do crescente acesso à música legal por meio de plataformas de streaming e serviços digitais, o uso de música não licenciada ainda é um problema significativo. Cerca de 29% dos entrevistados admitiram recorrer a métodos ilegais para acessar música, destacando a necessidade contínua de conscientização e esforços para combater a pirataria digital.

Mais sobre a pesquisa e a IFPI

A pesquisa “Engaging With Music” da IFPI oferece uma visão abrangente do cenário musical global, destacando o papel central da música pop e a diversidade de preferências dos ouvintes. Ao mesmo tempo, ressalta os desafios enfrentados pela indústria fonográfica, desde a pirataria digital até a adaptação às mudanças nas demandas dos consumidores.

A IFPI, Federação Internacional da Indústria Fonográfica, representa mais de 8.000 gravadoras em todo o mundo. Seu objetivo é promover o valor da música gravada, defender os direitos dos produtores fonográficos e expandir os usos comerciais da música gravada em todo o mundo. Por meio de iniciativas como esta pesquisa, a IFPI busca compreender as tendências do mercado e as preferências dos consumidores, orientando as estratégias da indústria fonográfica para melhor atender às demandas do público.

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Rock in Rio 2022: alguns dados do festival

Alguns dados sobre o Rock in Rio 2022, um evento musical e mundial, que movimenta a economia e o consumo em torno da música. De acordo com o site oficial do festival, o primeiro Rock in Rio, em 1985, foi responsável por colocar o Brasil na rota de shows internacionais. O seu slogan é “por um mundo melhor”. Desde então, expandiu para outros países, realizando o evento também em lugares como Portugal. 

O evento é uma oportunidade para a cidade do Rio movimentar a economia e as marcas se aproximarem do universo da música. Pensando nisso, separei alguns dados sobre o Rock in Rio em 2022:

  • Quase 700 artistas, 250 shows e 500 horas de experiência.
  • Cada dia recebe, em média, 100 mil pessoas.
  • Espera-se que o Rock in Rio movimente R$ 1,7 bilhões de reais na cidade do Rio de Janeiro durante os dias de festival, incluindo hotéis, comércios e turismo local.
  • O Rock in Rio deve atrair 10 mil turistas estrangeiros de 21 países.
  • Ao todo, estima-se que mais de 60% do público é de fora da cidade.
  • O segmento de viagens e turismo mais que triplicou nos primeiros meses deste ano em relação a 2021. Foram R$ 4,8 bilhões de reais, com destaque às viagens de avião, com R$ 3,1 bilhões.
  • O festival cria, em média, 28 mil postos de trabalho diretos e indiretos, que incluem a produção, estruturação, limpeza, montagem e produção.

Redes sociais. As marcas mais citadas nas redes sociais foram: Itaú (130 mil menções), TIM (85 mil), Americanas (77.6 mil), TikTok (27 mil) e Heineken (5.6 mil).

De acordo com a ferramenta Sprinklr, a presença de influenciadores nos estandes engajou as pessoas nas redes sociais. Jade Picon esteve no estande da Tim: #JadenaTim foi trending topic no Twitter (um dos assuntos mais citados na rede social). Juliette Freire e Lucas Rangel também foram alguns dos influencers que passaram pelos espaços das marcas.

Consumo. Rock in Rio teve mais de R$ 60 milhões em vendas (e mais de 872 mil artigos que incluem garrafas e embalagens foram vendidos). Isso gerou 374 toneladas de lixo.

Em resumo, em espaço com tanta audiência em torno de um só objetivo (a experiência musical), a cidade ganha uma nova forma nos dias de festival. E muitas marcas patrocinadoras, como a Heineken, KitKat, TIM, aproveitam a oportunidade para se associarem ao universo da marca Rock in Rio, criando experiências que agreguem aos seus próprios “brand universes”, com ações de marketing integradas, imersivas e conectadas à experiência musical.

*Com dados do Valor Econômico, O Globo e Associação Brasileira de Viagens Corporativas sobre o Rock in Rio 2022, Sprinklr e Valor Econômico.
*Esse artigo foi atualizado ao final do festival, em 02 de outubro de 2022.

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