Skin Tone Pantone: Guia com 110 Cores de Pele

Pantone Skin Tone agora tem 110 tons de pele para serem usados no design e publicidade. Imagem: Divulgação/Pantone

Pantone lançou o seu novo guia de cores de pele, o Skin Tone Pantone, e agora são 110 tons disponíveis para serem utilizados no design e publicidade. O guia Pantone SkinTone é baseado em milhares de medidas de pele humana e, até então, contava com uma cartela com menor diversidade de cores.

 O insight veio de uma pergunta: “Qual é a inspiração por trás do programa? As marcas querem representar igualdade e inclusão e querem garantir que sua representação de tons de pele seja precisa. A Pantone já inclui o sistema Pantone Validated, que certifica se um monitor ou impressora pode reproduzir autenticamente os padrões de cores do Pantone Matching System, portanto, SkinTone Validated é uma extensão natural dessa ideia”. 

 “Estamos extremamente orgulhosos de estar na vanguarda da inclusão em tecnologia com nosso programa Pantone SkinTone Validated”, disse Iain Pike, Diretor de Licenciamento e Desenvolvimento de Negócios da Pantone. ‘Estamos ansiosos para trabalhar com empresas de todos os setores para obter a precisão da cor do tom de pele em seus produtos e serviços para uma experiência melhor e mais precisa com sua tecnologia.’

Mais sobre o Skin Tone Pantone

A guia PANTONE SkinTone foi criada a partir da medição cientifica de milhares de tons de pele reais em todo o espectro de tipos de pele humana. Especialmente formulado para ser a representação física mais próxima das cores da pele, a biblioteca é uma referência visual abrangente de tons de pele humana para uso em qualquer mercado onde as cores da pele são relevantes.

Com informações oficiais da Pantone e releases da empresa à imprensa.

Você também conhece o Projeto Humanae?

Antes do projeto Skin Tone com 110 tons de pele, a Pantone havia lançado o projeto Humanae, que também tinha o viés de representar as cores das pessoas. De acordo com a fotógrafia, Angelica Dass. Humanæ é uma reflexão invulgarmente direta sobre a cor da pele, tentando documentar as verdadeiras cores da humanidade em vez das etiquetas falsas “branco”, “vermelho”, “preto” e “amarelo” associadas à raça.

Pantone Humanae foi um projeto fotográfico lançado entre 2016 e 2017 que já tratava do assunto diversidade de tons de pele. Imagem: Divulgação/Pantone Humanae

Também de acordo com a artista: “É um projeto em constante evolução buscando demonstrar que o que define o ser humano é sua inescapável singularidade e, portanto, sua diversidade. O fundo de cada retrato é matizado com um tom de cor idêntico a uma amostra de 11 x 11 pixels tirada do nariz do sujeito e emparelhada com a palete industrial Pantone®, o que, em sua neutralidade, põe em questão as contradições e estereótipos relacionados com a questão racial. Mais do que apenas rostos e cores no projeto há quase 4.000 voluntários, com retratos feitos em 20 países diferentes e 36 cidades diferentes ao redor do mundo, graças ao apoio de instituições culturais, sujeitos políticos, organizações governamentais e organizações não governamentais. O diálogo direto e pessoal com o público e a absoluta espontaneidade da participação são valores fundamentais do projeto e o conotam com uma forte veia de ativismo. O projeto não seleciona participantes e não há data definida para a sua conclusão. Desde alguém incluído na lista da Forbes, até refugiados que cruzaram o Mar Mediterrâneo de barco, ou estudantes tanto na Suíça como nas favelas do Rio de Janeiro. Na sede da UNESCO, ou em um abrigo. Todos os tipos de crenças, identidades de gênero ou deficiências físicas, um recém-nascido ou doente terminal, todos juntos constroem a Humanae. Todos nós, sem rótulos.”

Profissional de Digital Business e Business Intelligence, com foco em Consumer Insights, Trends e Cultural Research. Pesquisa e trabalha criando estratégias baseadas em dados online e offline. Criadora do Dataísmo. Formada em Marketing e pós-graduanda em Digital Business na USP.

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