O Golpista do Tinder: resenha
O documentário da Netflix, “O Golpista do Tinder” mostra o caso de Simon Leviev, que pedia dinheiro de mulheres e utilizava os seus cartões de crédito com muita manipulação emocional. Apesar de ter feito diversas vítimas pelo mundo e ter usado nomes falsos para extorquir as pessoas, ele cumpriu apenas 5 meses de prisão.
A produção mostra relatos de vítimas em detalhes, desde o começo, quando ele começava o seu roteiro com uma volta no avião particular, até o desenvolvimento dos golpes, quando elas começavam a adquirir empréstimos para enviar dinheiro a Simon ou emprestavam os seus cartões de crédito.
Apesar de Simon ter sido excluído do aplicativo Tinder, fica uma questão. A necessidade de proteção e segurança digital para um enorme número de pessoas. O aplicativo Tinder existe em 40 idiomas diferentes, em mais de 190 países, com uma média de 57 milhões de pessoas em 2021.
Relevar que sofrer um golpe ainda é tabu para muitas pessoas, mas de acordo com o portal R7, acontecem com frequência. Os cinco golpes mais comuns são sextorsão (ameaçar divulgar fotos sensuais enviadas), catfish (fingir ser outra pessoa), manipulação emocional, uso de robôs (para dar match em muitas pessoas) e mosting (quando a pessoa finge estar apaixonada e some).
O Brasil e o Tinder
No Brasil, os “Golpistas do Pix” não foram pessoas isoladas, mas uma quadrilha. Os criminosos usavam perfis falsos para atrair e roubar as vítimas. Ao invés da mulher atraente que falava pelas redes, homens armados anunciavam assaltos e roubavam dinheiro pelo Pix.
Com o retorno presencial, é possível ver as pessoas ao vivo, mas as questões de segurança, especialmente quando envolve tanta emoção quanto um aplicativo, é um ponto que não pode ficar fora do relacionamento.
Devem vir mais histórias sobre o Golpista
Netflix disse que pretende criar um filme da história. Projeto ainda está sendo negociado com produtores.