Twitter Spaces. Imagem de reprodução do Twitter

7 fatos sobre o Twitter Spaces

Podcasts, salas de chat e até redes exclusivas de áudio. Parece que os anos 20 vieram mesmo com a priorização dos áudios. Apesar das funcionalidades de mandar mensagens por voz serem utilizadas no WhatsApp, Instagram, Facebook e no Twitter, agora surgem redes que criam salas exclusivas só para conversar por voz. Depois do ClubHouse, agora o Twitter lança o Twitter Spaces ou Twitter Espaços. Abaixo, sete questões para saber mais sobre os Spaces.

Twitter Spaces. Imagem de reprodução do Twitter
Twitter Spaces. Imagem de reprodução do Twitter

 

1. O que são os Espaços do Twitter?

Os Espaços do Twitter ou Twitter Spaces são ambientes públicos, igualmente às salas de chat. Qualquer pessoa pode entrar como ouvinte – inclusive pessoas que não seguem você. É possível participar clicando no link da sala, que pode ser compartilhado por mensagem direta, por exemplo.

2. Quem pode criar os Espaços?

Atualmente, a função de criar Espaços no Twitter está disponível para usuários de iPhone ou do Android, ambos que possuam contas verificadas. Mas, para participar, não é necessário ter verificação.

3. Todos podem falar nos espaços?

De acordo com o Twitter, você pode falar se for autorizado(a) e, ao criar um Espaço, também pode escolher quem irá participar com voz. As permissões podem ser alteradas pelo criador(a) do chat a qualquer momento durante as conversas. Também é possível negar permissões. Os ouvintes podem solicitar para o criador do chat o seu direito de falar.

Twitter Spaces. Imagem de reprodução do Twitter
Twitter Spaces. Imagem de reprodução do Twitter

4. É possível transcrever áudios?

De acordo com o Twitter, você pode falar se for autorizado(a) e, ao criar um Espaço, também pode escolher quem irá participar com voz. As permissões podem ser alteradas pelo criador(a) do chat a qualquer momento durante as conversas. Também é possível negar permissões. Os ouvintes podem solicitar para o criador do chat o seu direito de falar.

5. Os Espaços ficam disponíveis depois do término da conversa no Twitter?

De acordo com o Twitter, você pode falar nos Spaces se for autorizado(a) e, ao criar um Espaço, também pode escolher quem irá participar. As permissões podem ser alteradas pelo criador(a) do chat a qualquer momento durante as conversas. Também é possível negar permissões. Os ouvintes podem solicitar para o criador do chat o seu direito de falar.

6. Os Espaços funcionam para contas com Tweets protegidos?

As contas com Tweets protegidos não podem criar Espaços, apenas participar. E as contas ficam ficam visíveis nas salas.

7. É possível denunciar Espaços ou usuários no Twitter?

Sim. Qualquer participante do Espaço pode denunciar no Twitter Spaces. Denuncie o Espaço tocando no ícone “…” e depois em Denunciar este Espaço. Para denunciar uma conta no Espaço, toque no avatar da conta e depois em Denunciar. Em seguida, escolha o motivo de denúncia.

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Imagem de teclado com a tecla "del" em destaque. Resenha: Dez argumentos para deletar agora agora as suas redes sociais.

Resenha: Dez argumentos para você deletar as suas redes sociais

Livro sobre excluir as redes sociais reflete sobre os ganhos de deletar as plataformas

Livro e Ted Talk fomentaram o debate sobre excluir as redes sociais

Quando Jaron Lanier lançou o livro “Dez argumentos para você deletar agora suas redes sociais”, o ano era 2018 e o debate sobre os efeitos das redes sociais já existia, mas muitos tópicos escritos ainda não haviam sido levantados pela mídia ou pelas próprias plataformas.

No livro, Lanier levanta que as redes sociais que não nos fazem felizes, possuem pouco controle interno (discurso de ódio, fake news, por exemplo), não nos entregam tudo que é publicado (o algoritmo cria regras próprias) e muito do que fazemos ali é uma forma de grandes corporações obterem lucro por meio de anúncios.

Mais sobre os ganhos em excluir as redes sociais

Em 2021, o debate sobre deletar as redes aumenta, e há quem já deletou o Facebook ou o WhatsApp

De lá para cá, o debate aumentou. E deletar o Facebook ou até o Instagram, que era algo quase impossível para muitas pessoas, se tornou uma opção cada vez mais próxima. Por serem as redes mais usadas no dia a dia, junto ao WhatsApp, ver essa mudança de comportamento é muito importante. Em menos de três anos, saímos da visão, de muitas pessoas, de “não dá para viver em tal rede social” para “não uso mais, vou deletar”. Justificativas como o monopólio, falta de privacidade e algoritmo que não entrega as publicações têm ganhado ainda mais força.

Para as marcas, o cenário de excluir as redes também é desafiador

Para as marcas, diversificar seus investimentos em mídia na internet se tornou fundamental, pois dependendo da sua área, outras mídias são muito mais lucrativas. Isso depende do mercado, mas ouvir dos clientes que eles “gostariam de voltar a investir em buscadores e experimentar novas redes”, é uma evolução que diminui a dependência de uma só fonte.

Jornalismo deveria deletar as redes sociais?

O Jornalismo também possui questões sobre as redes sociais levantadas por Lanier

No Jornalismo, pude acompanhar sites e revistas que voltaram a investir em SEO e não mais nas redes sociais. O “jogo” do algoritmo deixou os próprios publicadores confusos. Por mais que realizassem as recomendações de cada plataforma, ainda não conseguiam resultados desejados. E diversificaram os seus investimentos. Alguns até abandonaram certas redes sociais. A mudança de mídia paga também faz com que as próprias redes mudem suas regras, pois elas precisam desse investimento para obter seu lucro.

Mas ainda existem muitas limitações, em especial para a forma de atingir os usuários: diversos sites, hoje em dia ainda, vincularam suas inscrições e vendas unicamente por redes sociais. E uma só plataforma faz o monopólio e, em especial, limita o comércio e a informação.

Já vi muitos amigos não conseguirem encontrar um link para um evento e também não conseguiram ver informações de um show. Acabamos enviando print screen para que pudessem ver, e foi uma “luta” para que achasse o e-mail de inscrição fora da rede social. Em 2018, eu mesma perdi todo o meu histórico do Spotify – havia esquecido que tinha vinculado com uma minha conta de rede social. Quando criei uma nova, utilizei o e-mail. No final, acabou sendo uma ótima experiência. Recebi novas recomendações, “limpas” do que já tinha escutado, e pude conhecer muitas bandas e podcasts novos.

Estamos nas redes, mas há como sair?

Seja para as marcas, para os veículos de mídia ou para os usuários, está tudo, menos fácil. Existem mais de dez argumentos para deletar as redes sociais, de todos os lados. Mas, ao mesmo tempo, nem todos estão preparados para isso. Afinal, quantas ações temos feito para sair desse monopólio? Certas inscrições, cadastros, grupos, existem apenas em redes sociais. Mas o mais importante é: sem usuários, não há produto. Esse poder, sim, está nas mãos da audiência e a preferência deles tem mudado com o botão do “deletar conta”.

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Infoxicação: a intoxicação do excesso de informação

FOMO: Fear of Missing Out, potencializado pelo uso de redes sociais

+ Sobre “Dez argumentos para você deletar agora as suas redes sociais”

Dez argumentos para você deletar agora suas redes sociais – Livro por Jaron Lanier

Artigo no blog da Editora Intrínseca

Ted Talk by Jaron Lanier – disponível no Youtube

 

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Rip Star: Twitter substitui as estrelas dos favoritos por corações de curtidas

#RipStar: saem as estrelas de favoritos, entram os corações de curtir no Twitter

RipStar - mostre como você se sente sem perder uma batida. Mudança da estrela de favoritos nos posts pelo coração foi anunciado no Twitter.
RipStar – mostre como você se sente sem perder uma batida. Mudança da estrela de favoritos nos posts pelo coração foi anunciado no Twitter.

 

Neste início de novembro, o Twitter mudou uma de suas funcionalidades mais utilizadas: o botão da estrela, chamado de favorito (⭐), que tornou-se o “coraçãozinho” de curtir (❤). De acordo com a rede social, a mudança expressa a mudança do comportamento do usuário e universaliza a linguagem no Twitter. A plataforma é considerada de nicho, abrangendo pequenos grupos que utilizam-na ativamente.

“Você pode gostar um monte de coisas, mas nem tudo pode ser seu favorito (…). O coração, por outro lado, é um símbolo universal que ecoa através das línguas, culturas e fusos horários. O coração é mais expressivo, permitindo transmitir uma gama de emoções e conectar-se mais facilmente com as pessoas”, explicou Akarshan Kumar, Product Manager do Twitter.

RipStar: Twitter substitui estrelas de favoritos por corações. A rede social publicou formas como o coração pode ser utilizado pelos usuários: adora, "aww", risos, sim, toca aqui, parabéns, permaneça firme.
RipStar: Twitter substitui estrelas de favoritos por corações. A rede social publicou formas como o coração pode ser utilizado pelos usuários: adora, “aww”, risos, sim, toca aqui, parabéns, permaneça firme.

A reação de quem está no Twitter à “morte” das estrelas nos posts

O The Verge expressou uma opinião comum à parte do sentimento dos usuários, e como eles se comportam em relação à nova opção do coração:

“A estrela não é um coração. Um favorito não é curtir.

O último lançamento de engajamento no Twitter é um pouco menos versátil, um pouco menos poderoso, um pouco mais comprimido.

Como o Twitter Moments, a sua grande aposta é nos usuários casuais, cujos gostos do Twitter são básicos, em todos os sentidos da palavra.”

Coração pulsante é a nova curtida do Twitter.
Coração pulsante é a nova curtida do Twitter.

Para os heavy users do Twitter (usuários que utilizam com frequência, acompanham cada evolução e podem até ser fãs) essa mudança significa rever os sentimentos sobre o que se favorita. Notamos que, no Brasil, os heavy users utilizavam o favorito como forma de guardar os tweets. Marcar com estrela poderia ser encarado como uma forma de dizer que “lê depois” ou “eu vi” (seja um sentimento de curtir ou de rancor). Para estas pessoas, trocar a estrela pelo coração é diminuir o significado da funcionalidade.

Mais: veja o crescimento e engajamento do Twitter em 2015

A base de usuários ativos por mês obteve o crescimento baixo nos últimos períodos, especialmente se comparado ao Facebook:

Crescimento de usuários ativos no Twitter em milhões em 2015 (q315)
Crescimento de usuários ativos no Twitter em milhões em 2015 (q315)

 

Quanto ao engajamento, o Twitter aumentou o volume de interações no último período (terceiro trimestre de 2015):

Engajamentos de anúncios do Twitter em 2015 (q315)
Engajamentos de anúncios do Twitter em 2015 (q315)

Fonte dos gráficos: Fortune e Twitter

Fica a dúvida se, utilizando uma linguagem mais acessível e universal de “amor”  e “curtida”, o Twitter irá conquistar aumentar a sua base de usuários ativos. Também se, com a mudança da estrela para o coração, o número de interações continuará a crescer, especialmente os usuários fora do nicho que ele já conquistou. Afinal, o crescimento de pessoas será fundamental para desenvolver a plataforma que poderá também aumentar a sua receita de anúncios. Com o maior investimento de anúncios, o Twitter pode crescer o valor das ações e valorizar-se mais no mercado após uma queda de valorização nas bolsas das big techs.

Enquanto isso, os memes estão acontecendo no próprio Twitter:

Rip Star: meme da estrada em que a estrela de favorito vai por um caminho e o símbolo do Twitter vai por outro.
Rip Star: meme da estrada em que a estrela de favorito vai por um caminho e o símbolo do Twitter vai por outro.

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Twitter Niche: reflexões sobre influenciadores, curadoria de conteúdo e engajamento

 

Os criadores independentes têm influenciado as redes sociais diariamente, e sua audiência pode, muitas vezes, dar mais atenção a eles do que às marcas. Nesta teia de conexões, os anunciantes podem encontrar uma forma de propagar sua mensagem de forma criativa, unindo entretenimento à publicidade.

Identificando este mercado já presente no Brasil, o Twitter encontrou no país uma forma de desenvolver o mercado de criadores por meio da aquisição do Niche, que surgiu nos Estados Unidos.

“Há muito tempo agências e marcas têm percebido que precisam ampliar o alcance de suas ações no universo digital para falar com a maior audiência possível, e o trabalho do Niche abre grandes possibilidades.

Niche seleciona e categoriza os produtores de conteúdos, entende os objetivos de agências e marcas e faz a ponte entre essas empresas e os criadores mais adequados”.

(Guilherme Ribenboim, vice-presidente do Twitter para América Latina)

Para muitas marcas, o Twitter é fonte de informação e funciona como um “termômetro”.

Mas o que é o Twitter Niche?

E quem determina quais são os influenciadores e como eles se organizam? Ou melhor, como diz o programa de tv: quem são, onde vivem, o que comem?

O Niche é um software que já existia independentemente do Twitter e foi adquirido pela rede social em 2015.

No mês de setembro deste mesmo ano, a plataforma expandiu-se no Brasil. A ferramenta foi apresentada no youPIX CON, convenção no segmento de conteúdo digital realizada no MIS (Museu da Imagem do Som), em São Paulo (SP).

Por meio do Twitter Niche, as marcas ou empresas têm acesso à comunidade criativa de forma mais direta para elaborar ações que reforçam a importância de fornecer o conteúdo não só por meio da própria persona, mas também propagando-o por meio de quem tem relevância. De acordo com o próprio Twitter:

As marcas também estão buscando parcerias com indivíduos na esperança de gerar momentos que ressoam com as pessoas que estão tentando alcançar. O talento e a criatividade em todo o panorama da mídia é incrível, e nós esperamos que esta aquisição continua a inspirar as pessoas a criar grande conteúdo.

Influenciadores: qual a sua importância?

Os produtores de conteúdo, quando influenciadores, são figuras importantes no network – ou a “teia” em que as pessoas estão interligadas. São eles que impulsionam os assuntos, propagam a informação ou as hashtags, interagem com outras pessoas que também possuem relevância no assunto, abrem conversações e ainda podem gerar comentários, compartilhamentos ou retweets, por exemplo.

Os influenciadores são medidos não somente pela quantidade de seguidores que possuem, mas também por:

  • Relevância, comumente chamada de “voz de autoridade” ou conhecimento no segmento, seja ele de moda, beleza, entretenimento (tais como seriados, novelas, programação, eventos e afins), esportes, política e tantos outros assuntos que podemos listar;

Esses influenciadores com relevância podem ser identificadas por meio da análise de conexões (usando um modelo de Social Media Analysis ou SNA), observando quais são os seus laços e qual é a intensidade e relevância daquelas pessoas, por exemplo.

Atualmente, encontramos várias empresas do mercado que terceirizam este serviço, fornecendo o estudo dos influenciadores como um produto. E foi isso que o Twitter fez, mas de uma forma um pouco diferente da tradicional, explorando as suas próprias plataformas, como o Vine: pensando nessas pessoas que geram conteúdos interessantes às pessoas (e nos quais os demais usuários estão de olho), focando na curadoria de conteúdo e na escolha dos melhores influenciadores do mercado. Oferece uma nova opção de criar ações com esses criadores, contratando o niche, que possui métricas e sua cartela de influenciadores presente nele.

Audiência x relevância

Em muitos momentos, as redes sociais das marcas se concentraram em adquirir audiência. Agora, estes anunciantes esperam que estas pessoas sejam relevantes e possam consumir de forma mais acessível a cultura da marca e o próprio produto/serviço. E a análise das redes sociais, inclusive com ferramentas como o Twitter Niche, torna esta relação mais próxima.

Desenvolver estratégias ou utilizar uma ferramenta mais focada no engajamento do que no número de seguidores ou de fãs proporciona uma métrica mais real, voltada a pessoas que realmente gostam do assunto e do outro.

O resultado é que o anunciante pode contar com uma plataforma que irá segmentar seu assunto de acordo a audiência; o criador de conteúdo pode ganhar com aquilo que quer propagar ou no que acredita. A audiência, por sua vez, tem acesso a conteúdo mais qualificado, que passa por uma escolha/curadoria, com opiniões e informações segmentadas em seus assuntos de real interesse.

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