Consumo e pandemia: 5 aprendizados do Google Search Insights
Consumo e pandemia: o momento pandêmico marcou relações entre as pessoas e toda a sociedade. Por consequência, também afetou as relações de consumo e como as pessoas buscam na internet. Vimos o digital crescer além do esperado e muitas empresas “correram” para se digitalizar mais rápido, a fim de atender as novas demandas e as formas de entregar produtos e oferecer segurança para as pessoas.
O Google trouxe um estudo sobre os hábitos da quarentena (Google Search Insights 2020), mostrando a relação entre consumo e pandemia. A forma como os usuários buscam na internet foi impactado, e encontramos novas intenções de compras (e necessidades que se relacionam com o período).
O isolamento social que passamos a adotar no Brasil desde março acelerou o processo de digitalização. Foi como se tivéssemos saltado 10 anos em poucas semanas, e alguns fenômenos são prova disso. As pessoas passaram a estudar e a trabalhar a distância, com ajuda de ferramentas como o Zoom e o Google Meet; o fechamento de lojas físicas levou a um aumento no número de compradores digitais — já na primeira quinzena da quarentena, 32% de quem estava realizando uma compra online fazia isso pela primeira vez (fonte: Think With Google).
Abaixo, seguem top 5 aprendizados da pandemia de acordo com o Google Search Insights:
1. A vida na quarentena
Consumo e pandemia se reflete nos produtos e serviços mais buscados: + 82% celular barato, + 35% de empréstimo, + 34% de dívidas.
2. Importância das mulheres
Público feminino se destacou: 96% delas são responsáveis pelas compras da casa e 37% chefiam lares.
3. Os novos caminhos
Waze teve como rotas: + 115% lojas de decoração, + 114% farmácias, + 113% supermercados, + 107% supermercados.
4. Como iremos comprar
Canais digitais + físicos: Utilizamos e continuamos múltiplos canais (omnichannel), sites e aplicativos.
A força do e-commerce: consumo e expectativas para o futuro
Consumo e pandemia também mudou como as pessoas se relacionam com o e-commerce. Compramos e buscamos mais na integração físico e digital (e a tendência é aumentar!). Além disso, de acordo com a empresa Neotrust, o e-commerce brasileiro registrou faturamento recorde em 2021. Foram mais R$ 161 bilhões gastos no digital. Também de acordo com pesquisa, o total de pedidos aumentou 16,9%, com 353 milhões de entregas. O valor médio por compra também registrou aumento de 8,6% em relação a 2020, atingindo a média de R$ 455.
“O varejo on-line continua com tendência de crescimento, mesmo após a flexibilização das restrições devido à pandemia e a retomada gradual do comércio físico. Apenas no quarto trimestre de 2021, foram realizados 101,6 milhões de pedidos, contra 86,6 milhões em 2020. O faturamento atingiu R$ 46,4 bilhões em 2021, contra R$ 38,7 bilhões em 2020”, destaca Paulina Dias, líder da área de inteligência da Neotrust.